quarta-feira, 25 de março de 2009

O morto contente

Era uma vez um rapaz, o Joel que foi ter com o seu amigo Jorge que estava a trabalhar numa loja de filmes. De repente apareceu um rapaz que o obrigou, a por um filme que ele tanto insistia em ver e pegou, numa pistola, o Jorge pôs o filme, mas antes pegou no telemóvel do Joel e disse que no fim o devolvia, mas o rapaz foi-se embora sem lhe entregar o telemóvel, a sorte e que o rapaz lhes tinha dito onde vivia, no Bairro da Babilónia, ajudava o avô numa barbearia.
No dia seguinte o Joel apanhou, um autocarro para o Bairro da Babilónia, quando lá chegou foi procurar a barbearia onde, ele ajudava o avô.
Chegou lá, estava o Ricardo o rapaz que lhes tinha apontado a pistola no dia anterior, em cima de uma escada a cortar o cabelo a um velhote, ele veio e entregou-lhe logo o telemóvel.
O Ricardo disse-lhe que tinha duas sombras, quando tinha duas sombras tornava-se um rapaz, muito cruel e muito mau, quando só tinha uma era um rapaz muito bom, ajudava as pessoas.
Também lhe disse que de noite sonhava, que tinha à beira dele um morto , que sorria permanentemente , uma espécie de morto contente , ele tinha um caderno que um dia um senhor , lhe tinha dado , esse caderno tinha marcado um calendário com doze dias , nesses dias as coisas podiam acontecer, havia uma associação que no décimo segundo dia podia salvar o Ricardo de morrer , o Ricardo era o sétimo filho , os outros seis , já tinham morrido de uma maneira muito esquisita.
Chegou o décimo segundo dia, o dia em que o Ricardo podia ser salvo, mas para isso tinham que matar o morto contente.
Aproximava-se a noite, a associação estava a preparar um vírus, para matarem o morto.
No fim passaram o vírus para uma vacina e aproximaram-se do morto contente e espetaram-lhe a vacina mesmo no braço, passado uns minutos o morto perdeu aquele sorriso e acabou por morrer. O Ricardo suspirou de alívio, pois a sua vida foi salva.

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