sexta-feira, 13 de março de 2009

nicolamanuelsilvacerqueira

UMA AVENTURA NA QUINTA DAS LÁGRIMAS


Autores: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Resumo:
Esta aventura passa-se na Quintra das Lágrimas. A quinta existe na realidade e fica em Coimbra, perto do rio Mondego. Tem um jardim misterioso e uma fonte muito especial porque nas pedras do fundo há uma mancha vermelha que nada nem ninguém conseguiu apagar. É a marca de um crime antigo e terrível na História de Portugal.

Era na Quinta da Lágrimas que D. Pedro e Inês de Castro se encontravam, sempre em segredo, de maneira que nada perturbasse o seu amor. Inês residia no Paço do Convento de Santa-Clara-a-Velha, perto da quinta. Da quinta sai um cano estreito, hoje chamado “dos amores”, que vai terminar a uma centena de metros do Convento. Eram as águas da Fonte dos Amores para este cano que serviam de transporte para as cartas de amor de Pedro para Inês. Diz a lenda que o princípe as colocava em barquinhos de madeira que, seguindo a corrente, iriam até às mãos delicadas de Inês.

Foi nas matas das Lágrimas que Inês foi assassinada por três homens mandados por Afonso IV. Conta-se que esta se encontrava “posta em sossego”, quando de repente se viu abordada pelos três homens, que a esfaquearam até à morte. Diz-se que foram as lágrimas que Inês chorou que fizeram nascer a Fonte das Lágrimas, onde o sangue que do seu corpo saiu ainda hoje está gravado na rocha, onde permanecerá para sempre.

Quem sabe deste caso não resiste a ir até lá dar uma espreitadela. Foi o que aconteceu aos cinco amigos de “Uma Aventura”: as gémeas, o Pedro, o Chico e o João. Tinham participado num encontro desportivo organizado na zona. À despedida reuniram-se com as outras equipas conversando e petiscando à roda da fogueira, ouviram um dos monitores contar a história da mancha vermelha, e resolveram que logo no dia seguinte iriam à quinta ver a tal fonte levando os companheiros Faial e Caracol. Pensavam que seria apenas um passeio divertido mas assim que transposeram os portões sentiram uma impressão estranha. E mal se debruçaram sobre as águas, começaram os acontecimentos extraordinários.

Foi lá que conheceram um marajá muito rico, a sua filha Sátia e uma estranha “corte”, que mais não fazem do que arranjar um sem número de acontecimentos que acabam por “prender” as gémeas, Teresa e Luisa, o Chico, o Pedro e o João a este local. Por um lado existe uma quadrilha que quer roubar um rubi com grande valor, que pertence ao marajá.

Sátia, a filha do marajá, pensava que existiam pessoas conhecidas de seu pai, com intenções de matá-la para se apoderar da fortuna que iria herdar e pediu ajuda aos cinco amigos. Mas com a ajuda do grupo, Pedro, Chico, João, Luísa e Teresa, vieram a descobrir que afinal não era bem assim... De facto, alguém queria herdar a fortuna do marajá, porém o alvo não era Sátia mas sim seu pai.

Nicolá Manuel da Silva Cerqueira

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