quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Reflexão - Anne Frank

O livro que eu escolhi é sobre uma menina chamada Anne Frank. Ela escreveu um diário, que ficou muito famoso após a sua morte.
Esta história passa-se no tempo da 2ª Guerra Mundial, entre 1939-1945.
Nesta altura, o Hitler era um ditador que governava a Alemanha. Ele quis conquistar muitos países, provocando essa guerra.
O partido do Hitler era o partido Nazi.
Os nazis defenderam a perseguição e a eliminação dos judeus, primeiro na Alemanha e, em seguida, em todos os países europeus que conseguiram dominar.
Construíram campos de concentração onde encerraram os judeus, depois de lhes terem tirado tudo, os empregos, as casas, os seus bens. Milhões de judeus não resistiram nesses locais horríveis, aí estiveram sujeitos a trabalhos forçados, torturas e passaram fome. Muitos morreram em câmaras de gás.
Anne Frank era uma menina vulgar, mas que, apesar de feliz, sentia, por vezes, medo. E tinha razões para isso, pois era judia de origem alemã.
Quando a Primeira Guerra Mundial terminou, a Alemanha foi acusada de ter sido responsável por essa horrível guerra, sendo humilhada e castigada, pagando pesadas indemnizações e enfrentando uma grave crise económica.
Hitler detestava os Judeus, pois estes tinham muita influência e muito poder económico na Alemanha. As pessoas apoiavam-no cada vez mais. Nas escolas, as crianças de origem Judaica, começaram a ser ridicularizadas, mas para os adultos era muito pior, até os vizinhos deixaram de lhes falar. A situação foi-se agravando cada vez mais, as lojas dos judeus começaram a ser assaltadas por nazis, as sinagogas foram destruídas e eles foram expulsos dos seus empregos.
Inicialmente, os Judeus sentiram apenas ódio mas, a pouco e pouco, começaram a ter medo.
O Sr. Frank, pai da Anne Frank, tentou arranjar emprego na Holanda, procurando proteger a família. Na verdade, os pais estavam cada vez mais preocupados, pois ouviam histórias terríveis passadas nos campos de concentração.
Nessa altura, as crianças com mais de 6 anos eram obrigadas a usar uma estrela no peito com a palavra JOOD escrita, que significa Judeu e, assim, não podiam ir ao cinema, nem à piscina, enfim, não podiam levar uma vida normal.
Os alemães já dominavam grande parte da Europa, entrando, também, em Amesterdão. Como já era tarde para fugir para outro país, Anne e a sua família foram morar para o prédio onde o seu pai trabalhava, que era velho e solitário. Ninguém desconfiaria que naquele prédio abandonado estaria gente a viver.
Antes de partir, Anne colocou numa bolsa as suas “preciosidades”: a sua escova e rolinhos para o cabelo, livros da escola e, claro, o seu diário. Como uma pessoa com mala levantaria suspeitas, Anne vestiu várias camisolas, casacos, vestidos, saias, um gorro e um cachecol e, depois de se despedir do seu gato, ela e a sua família, silenciosamente, foram viver para o sótão daquele apartamento.
Anne adorava escrever cartas para a Querida Kitty, uma rapariga que conhecera há algum tempo. Adorava o seu diário, que lhe fora oferecido no aniversário. Passava muito tempo a estudar, lendo os livros que levara consigo.
Os alemães recompensavam quem encontrasse um Judeu. Quando alguém ouviu barulho naquela casa, denunciou-os. Foram todos presos e levados para um campo de concentração.
Um dia, a senhora que trabalhava com o Sr.Frank foi visitá-los. Ficou surpreendida ao deparar-se com a casa vazia e num caos. Encontrou o diário de Anne Frank no chão, apanhou-o e levou-o.
Tudo isto aconteceu quando a guerra estava quase a acabar. O Sr.Frank foi o único que conseguiu sobreviver. Então, a sua colega de trabalho lembrou-se que tinha guardado o diário da sua filha e entregou-lho.
E, assim, foram publicados vários livros sobre a vida de Anne Frank, todos baseados no seu diário.



Maria Luísa Gonçalves
Nº 16 7ª5

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