quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

« Meu cavalinho de pau, amigo do coração», de Daniel Marques Ferreira

RESUMO DO LIVRO

Este livro fala de um menino que foi viver para uma aldeia com os seus tios, o seu primo Nelito e as suas primas Nanda e Gena. No segundo dia que se encontrava lá conheceu um rapaz que se tornou o seu melhor amigo. Ele chamava-se Raimundo, mas toda a gente o tratava por Mundo. Viveram «grandes aventuras» juntos. O livro está dividido em capítulos sem ligação entre si, por isso, vou resumir o capítulo que mais gostei. O capítulo chama-se « De que se alimenta o nosso cavalo ». O tio do Mundo foi visitá-lo e levou-lhe um cavalinho de madeira e eles estavam sempre a brincar no cavalinho do Mundo e um dia, o Mundo deitou o cavalinho ao lado de um monte de erva e queria que ele comesse e, como ele não comia, ele começou a ralhar-lhe. O seu amigo aproximou-se e ficou surpreendido. Perguntou-lhe o que se passava e o Mundo respondeu que era aquele burro que não comia, que o tinha deitado num monte de erva e ele nem sequer lhe tocou. O seu amigo respondeu-lhe que ele não tinha fome e ele disse que a sua mãe também o obrigava a comer quando ele não queria. De súbito, apareceu o tio Emílio (o único tio do Mundo, a pessoa que lhe fez o cavalinho) e explicou que com os cavalinhos de pau era diferente, eles alimentam-se do amor que as pessoas lhes dão e das palavras que lhe dizem. O seu amigo tinha-lhe dito que não valia a pena estar a falar com o cavalo, pois ele nunca o iria ouvir. O tio Emílio explicou que quando falamos ao cavalinho estamos a alimentá-lo, e que o cavalinho morria se fosse fechado e esquecido em qualquer lado. O Mundo com cara de razão, virou-se para o amigo e disse para ele ver como não fazia mal falar com o cavalinho. No entanto, o seu amigo procurou esconder a sua ignorância e desculpou-se dizendo que de tanto lhe falar lhe furava os tímpanos, está bem que assim o alimentava, mas ainda lhe provocava uma congestão. O tio Emílio voltou a intervir dizendo que isso era impossível, pois o cavalinho não se alimentava pelo estômago, mas sim pelo coração. O amigo do Mundo perguntou desconfiado se os brinquedos tinham coração e, o tio respondeu que sim, que têm coração e que lhes é dado pelas pessoas. Quando alguém o fabrica pelas próprias mãos, fá-lo com amor, e é esse o amor que fica neles como se fosse um coração.
Continuou a sua explicação de uma experiência em Aveiro de um senhor que falava para as suas plantas. O tio sorriu-lhes e afastou-se, enquanto os dois amigos ficavam espantados com a sua experiência. O amigo do Mundo confessou-lhe que também falava com o seu carro de pilhas! O Mundo ficou feliz por não ser o único a falar com os brinquedos.
7º5, Sara nº 20

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