quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Opinião sobre um excerto do livro “O Filho da Rainha Gorda” – Maria Filoména Mónica

“Tinha D. Maria 9 anos, quando o pai lhe disse: « Eu sei que és muito novinha, mas vais ter de casar com o teu tio D. Migues.» Ela fez uma careta, ao que o pai respondeu: « Está bem, é velho, feio e mau, mas como eu tenho de ficar aqi, no Rio de Janeiro, a fazer de Imperador, alguém terá de ir governar Portugal e vais tu, mais ele, casados um com o outro.» A mãe de D. Maria já tinha morrido, de maneira que ela não tinha ninguém que a defendesse nem que lhe explicasse o que se estava a passar, [...]. Ao princípio, pensou que nada disto afetaria a sua vida. Enganava-se. A partir de então, tudo iria mudar. Foi como se um ciclone, um vento forte, se tivesse abatido sobre a sua cabeça. Quando o pai lhe disse que ela teria de partir para a Europa, chorou muito, mas D. Pedro disse-lhe, com ar severo: « As meninas têm de obedecer aos pais sem chorar, especialmente quando são princesas.» Ela teve de se meter num navio, a caminho de uma terra lá longe, chamada Áustria, onde vivia o avô materno, o Imperador Francisco I, e o tal tio, D. Miguel, com quem ela tinha de casar sem vontade.”
Na minha opinião, os príncipes e princesas não deveriam ser obrigados a casar com pessoas que não conheciam ou por quem não sentiam algo de especial.
Algumas pessoas da realeza eram obrigadas a casar por interesse do reino, nomeadamentea Rainha D. Maria, no século XIX. Nesta altura, os reis e rainhas tinham a tarefa de escolher o marido ou esposa dos seus filhos, conforme a aliança com um determinado país fosso vantajosa tanto económica como politicamente.
D. Maria , inicialmente, foi obrigada por seu pai, D. Pedro, a casar com o seu tio, D. Miguel, para que ambos pudessem governar Portugal. D. Maria não aceitou a vontade do pai e acabou por não se casar com o tio.
Penso que ela foi persistente e consegui o que muitas princesas não conseguiram ao longo da história de Portugal, por isso podemos dizer que ela inovou neste aspeto
Hoje em dia, as princesas e as mulheres em geram podem filizmente escolher com quem se cassam ou até não se casar. Para mim foi uma evolução positiva, porque eu não gostaria que os meus pais me forçassem a casar tão novae com um homem feio, velho e mau.





Sara F. Viana
Nº: 20 Turma: 7º5

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