quarta-feira, 3 de junho de 2009

Resumo do livro: «Uma Ilha de Sonho» de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Estavam no castelo o Orlando, a Ana e o João. Orlando era um dos cientistas que inventaram as máquinas do tempo. Os três iam fazer a quarta viagem no tempo. A Ana e o João queriam saber para onde iam mas Orlando não respondia e levou-os para uma sala nova. Era um grande banquete. Mas haviam quatro cadeiras...
Sentaram-se à mesa, e de repente surgiu na cadeira a convidada de Orlando que se chamava Misserfal. Ela era uma amiga cientista de Orlando. Orlando disse ao Joaão e à Ana que Misserfal era do século XXIII. Miserfal contou ao João e à Ana que iam viajar para a época dos descobrimentos. Entretanto o Orlando e a Misserfal foram conversar em particular.
A Ana e o João ficaram sozinhos bastante tempo até que adormeceram. O João ouviu a porta a bater com estrondo e acordou. A Ana e o João foram à cave procurar o Orlando, mas quando lá chegaram encontraram bolhas de ar, mas elas não rebentavam. Mais adiante encontraram roupas de nobres e vestiram-nas. E como não tinham espelhos foram a frente das bolhas, entretanto desiquilibraram-se e foram para dentro de uma bolha que os levou para algum lugar...
Ana e João não conseguiram abrir os olhos e ouviram uma ovelha... Até que, passado algum tempo acordaram num barco que estava baloiçando muito. Uma ovelha ao mar e então parou de chover e o mar ficou calmo. Quando chegaram à Terra, Ana chorou de medo, de susto, de alívio e de espanto.
Alguém lhes disse que tinham ido parar à ilha da Madeira no Machicho. Um senhor chamado Álvaro que era criado de D. Gonçalo Aires. Álvaro tratou-os como reis porque pensava que eram ricos por causa das roupas que usavam.
Passaram o dia no Machicho. Ana adormeceu enquanto Álvaro contava a João que era um descobridor e algumas das suas fantásticas aventuras. Mais ou menos a meio da história Ana estava cheia de largatixas verdes e sacudiu-se. Juntou-se para o pé do Álvaro e do João... Álvaro convidou-os para ficarem na casa de Tristão Vaz Teixeira.
A casa de Tristão Vaz era surpreendente. Vivia com a mulher e com os seus doze filhos. A mulher que se chamava Dona Branca Teixeira convidou-os para ficarem na sua casa. Foram para uma sala onde estavam as suas filhas mais velhas a fiar e a tecelar, mas a Catarina não estava porque tinha ido namorar ás escondidas... Chegou a hora do jantar e o Lançarote ofereceu um cavalo à Ana. Ela já não se preocupava em voltar ao século XX depois de conhecer o Lançarote.
Na casa da Dona Branca dormiam as oito filhas só em duas camas, mas tinha uma cozinha enorme e muitas salas. Ficaram admirados porque a Ana e o João dormiam com os cintos. Ana e João descobriram que o aparelho que lhes permitia viajar vinha cosido dentro dos cintos. Adormeceram e de madrugada ouviram um uivo pavoroso. Mas não podia ser lobos porque nesta ilha não os havia...
Ninguém descobriu nada, os ruídos desapareceram sem deixar rasto. Ana, João e Diogo preparavam-se para ir com Álvaro. Pelo caminho Álvaro perguntou a Diogo a verdade sobre si. Diogo demorou algum tempo, mas acabou por dizer que fugiu à justiça porque foi acusado de um roubo, mas dizia estar inocente. E afinal Diogo não era sapateiro, mentiu para que o aceitassem. Pensaram numa desculpa para a razão de Diogo estar com eles e decidiram dizer que ele foi para fazer fortuna. Iam em direcção ao mar. E ouviram alguém a chamar pela Grimanesa.
Era o Frei Gaspar a chamar pelas duas primas Grimanesa e Esmeralda. Também ouviram aqui aquele uivo de madrugada, mas também havia um clarão arroxeado no meio da mata. Foram convidados por Gaspar para irem com eles à casa da mãe das duas primas. Nesta época o açucar era novidade. Eles passaram pelas canas e havia muitos fios de ratos pendurados. Mas de repente alguém pedia ajuda poeque um peixe-agulha com mais de quatro metros destruíra o barco dos pescadores. Diogo ofereceu-se para o concertar.
Mas Diogo não podia concertar o barco de noite então foram para casa. Estavam todos muito alegres e divertidos. Mas entretanto chegou João Gonçalves Zarco que só tinha um olho, perdeu-o a combater os mouros. Ele vinha para conversar com Tristáo Vaz mas ele estava em Ponta Delgada. Foram todos dormir.
Ana acordou muito tarde. Diogo concertou o barco pouco antes do meio-dia e foi aí que Ana acordou. O João escreveu numa árvore: «João ama Esmeralda» e Ana viu e ficou furiosa. Passado algum tempo João escreveu num cilindro:«João ama Grimanesa». Então é que Ana ficou mesmo zangada. Entretanto ouviram uma conversa, que Lançarote queria casar com Ana, mas diziam-lhe que não era possível. Então Ana sentia-se tratada como uma encomenda.
Foram todos para o Funchal de barco, pois João Gonçalves Zarco receava desencontrar-se de Tristão Vaz. Pela viagem viram um morro totalmente queimado. Zarco explicou que quando lá chegaram a terra estava coberta de árvores tão grossas que era impossível cortá-las por isso mandou atear fogo. Chegaram à casa de Zarco onde estava muita gente a gritar, mas quando lá chegaram calaram-se todos. Entretanto chegou Gonçalo Aires que vinha ajudar. De repente entraram os primos verdadeiros. Ana e João iam ser descobertos e Álvaro chamou-os de mentirosos.
Todos pensavam que tinham sido eles a incendiar os cultivos. Pediram explicações sobre quem eram e o que estavam a fazer na ilha, mas nenhum deles falou. Álvaro disse que não sabia quem era o outro e que esse dizia chamar-se Diogo de Lagos. Atiraram com eles para um compartimento escuro e fecharam-nos à chave.
Demoraram pouco tempo a descobrir que estavam na adega. Diogo de Lagos estava bêbedo. Ana e João tentavam arranjar uma maneira de sair dali. De repente apareceu Misserfal que os levou. Orlando também estava e contou-lhes que quem lançava aqueles raios era um amigo de Misserfal que estava doido e queria a ilha só para ele e queriam apanhá-lo. Apanharam-no e aplicaram um sedativo que o pôs a dormir.
Ana e João estavam com pena de Diogo e então foram ajudá-lo. Apareceram na adega e Diogo estava acordado e cheio de medo pensando que eram bruxos. Ana e João desapareceram e todos pensaram que tinha sido Diogo de Lagos com o seu bem a fazer desaparece-los. Então Diogo de Lagos ficou conhecido como o herói. Ana, João e Orlando voltaram para o século XX e Misserfal e o seu amigo voltaram para o século XXIII.

















Cátia Fernandes Nº 8
7º4

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